17 de novembro de 2008

oi, cansei, beijos

cansei. é claro que eu já falei isso centenas de outras vezes, mas meu, tá foda. a gente fica remexendo naquelas feridas que abrem cada vez mais e nada muda, além da dor. ela nem aumenta mais, fica estagnada. a gente se fala, eu sinto falta, dou uma choradinha e pronto, logo estou pronta pra outra. aí você aparece com qualquer assunto idiota, de novo, e tudo acontece de novo. então chega. sejamos corajosos. porque você quis me excluir da sua vida, mas só fez isso na teoria, porque na prática, nada, absolutamente nada mudou. se é pra fazer, façamos direito. chega. enquanto você continuar fugindo de algo que nem você sabe o que é eu tô fora. se você foge de um sentimento, eu até entendo, apesar de achar a coisa mais covarde que alguém pode fazer na vida. mas se você foge de alguma coisa inclassificável e a apelida com o meu nome, eu tô fora. tchau.

27 de outubro de 2008

da crise de nonsense e da vergonha própria;

é estranho pensar em como as coisas chegaram nesse ponto. eu, supostamente uma jovem esclarecida e centrada viro um trapo perto dele. não sei dizer exatamente como ou quando foi, mas eis que um dia eu descobri que ele só prestava atenção em mim quando eu estava doente. ou surtada, ou chorando. e eu virei isso. virei uma louca pra ter a atenção dele. eu, que nunca fui de aceitar migalhas, virei uma coisa que eu ainda não sei definir o que é. talvez eu tenha tentado dar o melhor de mim, mas com ele não funcionou. lá fui eu dar o meu pior. e dá vergonha. principalmente porque eu ainda nutro por ele aquele sentimento sem nome, que vai de amor à ódio em questão de segundos. e eu ainda banco a louca pra ter a atenção dele, o que é mais frustrante ainda. quando me perguntam o motivo disso tudo eu só respondo: nao sei. porque não sei mesmo. porque tem um monte de gente legal à minha volta, querendo ficar comigo, me achando o máximo, dando tudo pra ter uma chance, umazinha que fosse. sem falta modéstia, por favor. hoje eu tive mais uma crise de nonsense, daquelas grandes, e fiz uma coisa que me envergonha. mas foda-se, já está feito. depois eu entrei em todo os sites exotéricos que eu conheço e tirei tudo: tarot, i ching, runas. e todos me falaram a mesma coisa: solidão, auto-conhecimento, libertar-se do sofrimento ao qual você se aprisiona, deixar ir o que já chegou o fim. eu vou tentar, de novo, acabar com isso tudo. já se passaram mais de 210 dias e tudo continua como se fosse o dia seguinte. mas eu sou brasileira e não desisto nunca. o bom do blog é que ele é o meu divã. é melhor que o bar, que as cervejas, que o msn. aqui eu chego e me jogo. e depois eu leio e morro de vergonha do que eu sou. mas pelo menos eu sei.

26 de outubro de 2008

voltei;

porque se a gente não coloca pra fora é capaz de se afogar.
bem-vindos.